A quem acredite que meditar é algo ilusório, algo
que não faz nenhuma diferença interna ou externa, que não traz nenhum efeito
seja físico ou mental.
A quem diga que para meditar, é necessário que se
faça curso, que se saiba palavras em HINDU e a quem diga que a meditação não é
algo para todos.
Temos aqueles que pensam que a meditação é fazer
uma análise sobre sua vida, ou sobre uma determinada situação em que se está
passando.
Digo a vocês que meditar é tudo, menos o que foi
mencionado acima.
Meditar ao contrário do que se acha, é algo muito
mais subjetivo e de encontro com sigo mesmo do que mantras em HINDU ou técnicas
aprendias em um curso, meditar não é pensar na sua vida, não é analisar algo,
não é trazer algo a mente, meditar é justamente o contrário, é afastar todo e
qualquer pensamento, é esvaziar.
A orientação dada pelos mestres orientais é manter a mente vazia, ficar em silêncio e buscar a sabedoria
interior.
Porque meditar é justamente isso, voltar-se a si
mesmo, a palavra meditar vem do latim “meditare”, que quer dizer “voltar-se
para o centro” ou “voltar ao centro”, por isso que um dos pilares da meditação
é a busca pela sabedoria interior.
Todos nós possuímos dois tipos de consciência,
aquela que rege os sentidos, e aquela que rege a nossa mente, a consciência dos
sentidos está ligada aos sentidos do nosso corpo, que são a visão, audição,
olfato, paladar e tato. Quanto à consciência mental, está se relaciona as
emoções, à memória, aos sonhos e à intelectualidade.
Quando meditamos, ativamos a consciência mental,
àquela que está ligada as emoções e a intelectualidade.
De início, meditar não é uma tarefa fácil, aprender
a meditar e estar em conexão com nós mesmos é algo que demanda tempo, por isso
disposição será necessário, alguns segundos de início, pela dificuldade que
alguns têm em focar em si mesmos, pode ser que sejam “apenas segundos” por
muito tempo, mas se persistir em breve serão minutos prazerosos.
Ao alcançar a meditação em sua plenitude, os
mecanismos das funções visuais e motoras são desligados pelos neurônios. Depois
que se é aprendido o estado de meditação pleno, é prazeroso estar em conexão
com nós mesmos e a meditação poderá ser feita em qualquer lugar e a qualquer
tempo.
Aquele que medita percebe algumas mudanças em seu
estado de espírito e também em suas atitudes, tornam-se pessoas mais
concentradas, menos ansiosas, tem um melhor controle e são mais centradas nas
tomadas de decisão, algumas dores no corpo diminuem ou somem, sentimentos ruins
como o da depressão são amenizados, há um aumento na circulação sanguínea e os
batimentos cardíacos são acalmados, sem falar no aumento de energia e
diminuição do estresse.
Existem muitas formas de meditação, há quem busque
objetos, existem aqueles que gostam de mantras e há também os que preferem usar
o próprio corpo para alcançar o estado meditativo, com o controle da respiração
e dos batimentos cardíacos, por exemplo.
Eu acredito e prático a terceira opção, focar no
corpo, no caso, focar em si mesmo, essa é a forma de meditação mais indicada, é
a que mais surte efeitos e por isso é a preferida da maioria dos que praticam meditação.
Com a meditação alcancei resultados significativos
como uma noite de sono mais tranquila, mais concentração e com isso, melhor
aproveitamento do meu dia.
É engraçado como olhar para si um pouquinho por
dia, ou por semana, traz benefícios que nenhum medicamento ou dinheiro no mundo
pode nos dar.
Como sempre digo, olhe para si, pense em você com
carinho e respeito, certamente mudarão os seus dias, resultados e a forma com
que se relaciona com as pessoas, meditar é amar-se de forma consciente e distribuir
amor inconscientemente, até porque só se dá aquilo que se tem.
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