segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Meditar uma forma de amar-se



A quem acredite que meditar é algo ilusório, algo que não faz nenhuma diferença interna ou externa, que não traz nenhum efeito seja físico ou mental.

A quem diga que para meditar, é necessário que se faça curso, que se saiba palavras em HINDU e a quem diga que a meditação não é algo para todos. 

Temos aqueles que pensam que a meditação é fazer uma análise sobre sua vida, ou sobre uma determinada situação em que se está passando.

Digo a vocês que meditar é tudo, menos o que foi mencionado acima.


Meditar ao contrário do que se acha, é algo muito mais subjetivo e de encontro com sigo mesmo do que mantras em HINDU ou técnicas aprendias em um curso, meditar não é pensar na sua vida, não é analisar algo, não é trazer algo a mente, meditar é justamente o contrário, é afastar todo e qualquer pensamento, é esvaziar.

A orientação dada pelos mestres orientais é manter a mente vazia, ficar em silêncio e buscar a sabedoria interior.

Porque meditar é justamente isso, voltar-se a si mesmo, a palavra meditar vem do latim “meditare”, que quer dizer “voltar-se para o centro” ou “voltar ao centro”, por isso que um dos pilares da meditação é a busca pela sabedoria interior.

Todos nós possuímos dois tipos de consciência, aquela que rege os sentidos, e aquela que rege a nossa mente, a consciência dos sentidos está ligada aos sentidos do nosso corpo, que são a visão, audição, olfato, paladar e tato. Quanto à consciência mental, está se relaciona as emoções, à memória, aos sonhos e à intelectualidade.

Quando meditamos, ativamos a consciência mental, àquela que está ligada as emoções e a intelectualidade. 

De início, meditar não é uma tarefa fácil, aprender a meditar e estar em conexão com nós mesmos é algo que demanda tempo, por isso disposição será necessário, alguns segundos de início, pela dificuldade que alguns têm em focar em si mesmos, pode ser que sejam “apenas segundos” por muito tempo, mas se persistir em breve serão minutos prazerosos.

Ao alcançar a meditação em sua plenitude, os mecanismos das funções visuais e motoras são desligados pelos neurônios. Depois que se é aprendido o estado de meditação pleno, é prazeroso estar em conexão com nós mesmos e a meditação poderá ser feita em qualquer lugar e a qualquer tempo.

Aquele que medita percebe algumas mudanças em seu estado de espírito e também em suas atitudes, tornam-se pessoas mais concentradas, menos ansiosas, tem um melhor controle e são mais centradas nas tomadas de decisão, algumas dores no corpo diminuem ou somem, sentimentos ruins como o da depressão são amenizados, há um aumento na circulação sanguínea e os batimentos cardíacos são acalmados, sem falar no aumento de energia e diminuição do estresse.

Existem muitas formas de meditação, há quem busque objetos, existem aqueles que gostam de mantras e há também os que preferem usar o próprio corpo para alcançar o estado meditativo, com o controle da respiração e dos batimentos cardíacos, por exemplo.

Eu acredito e prático a terceira opção, focar no corpo, no caso, focar em si mesmo, essa é a forma de meditação mais indicada, é a que mais surte efeitos e por isso é a preferida da maioria dos que praticam meditação.

Com a meditação alcancei resultados significativos como uma noite de sono mais tranquila, mais concentração e com isso, melhor aproveitamento do meu dia.

É engraçado como olhar para si um pouquinho por dia, ou por semana, traz benefícios que nenhum medicamento ou dinheiro no mundo pode nos dar.

Como sempre digo, olhe para si, pense em você com carinho e respeito, certamente mudarão os seus dias, resultados e a forma com que se relaciona com as pessoas, meditar é amar-se de forma consciente e distribuir amor inconscientemente, até porque só se dá aquilo que se tem.

Por: Jéssica Medeiros

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