Ao contrário do que alguns pensam Buda não foi um profeta, tão pouco um ser divino, Buda era Sidarta Gautama, um príncipe filho do rei Sudodana e, vivia no norte da Índia, por ser príncipe teve a melhor educação da época e tornou-se um rapaz muito inteligente, interessado em política e esportes, era um homem sábio.
Buda era uma pessoa como eu e você, mas com uma diferença, ao contrário da maioria de nós, Buda olhou para o outro e se interessou pelo outro, não por aquilo que era bom, mas por aquilo que trazia dor e sofrimento, então aos 29 anos ele abandona tudo o que tinha e decide se dedicar a entender as pessoas e buscar a verdade.
Em determinado dia, após refrescar-se nas águas do Nairanjana, Buda que até então era Sidarta Gautama, sentou-se e meditou, após anos estudando as religiões, filosofias, inclusive o ascetismo (uma filosofia de vida), Buda nunca tinha tido uma experiência como aquela, porque jamais, em nenhum momento Buda havia se olhado, ele nunca havia parado para buscar a verdade real, que é a verdade que está nele, mas antes ele só buscava a verdade que estava no outro, no momento em que Sidarta Gautama descobriu a sua verdade, ele alcançou a iluminação, a partir daquele momento, aos 35 anos, chamou a si mesmo de Buda, que quer dizer "O Iluminado", até então ele era apenas o príncipe Sidarta.
Buda renunciou ao reinado, mesmo sendo o herdeiro do trono de seu pai, Buda estudou, se dedicou, ele olhou para o outro, na busca por entender o sofrimento dos que estavam a sua volta e poder dar uma resposta que trouxe-se consolo, uma palavra verdadeira que desse o acalento e a paz, mas Buda só conseguiu trazer esse conforto quando entendeu a si mesmo.
Sempre digo e reafirmo, não há como cuidar de alguém quando se está ferido, não há como trazer paz quando se esta em guerra, não existe a menor possibilidade de ser a cura quando se está machucado.
Entender o outro é entender-se para depois olhar para o outro, é olhar-se antes.
Encerro com essa linda frase de Buda para a sua reflexão.
“A paz vem de dentro de você mesmo. Não a procure à sua volta.” - (Buda)
Por: Jéssica Medeiros
Nenhum comentário:
Postar um comentário