Almejando o bruto
inocente,
Tento desvirtuar
seus costumes,
Faço sutis
propostas indecentes,
Mas é um párvulo
imune.
É tão criança de
si mesmo,
Faz – me sentir
cruel,
Um ser humano
grotesco,
Indigno do céu.
Céu seria você
desabrochar,
Entender que o
amanhã pode ser promessa vã,
E você ao me
encontrar,
Mostrar que não sou
esse ser Leviatã.
Se me mostrares o
seu oceano de desejos,
As vontades ainda
encobertas,
Anelos em
profundezas sucumbidos,
Esse teu mistério
que aspirações em mim desperta.
Até os meus
despojos serão seus,
Prometo entregar
toda a racionalidade que há em mim,
Antecipo que meus
sentimentos são réus,
Mataram a paixão e
ao amor deram fim.
(J.M. - 07/05/2016)
Por: Jéssica Medeiros
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