"O homem não teria alcançado o possível se, repetidas vezes, não tivesse tentado o impossível." - (Max Weber)
Devo dizer antes de
mais nada, que tenho grande apreço por Weber, quando comecei a
estudar mais a fundo a sua história e ponto de vista me
apaixonei por esse alemão (Rs).
Max Weber, jurista, economista e sociólogo, é o terceiro pilar da Sociologia ao lado de Comte, Durkheim e Marx embora tenha tido como
base Émile Durkheim e Karl Marx é conhecido como o pai da
sociologia moderna, tendo grande influência na Filosofia, Economia, Direito, Ciências Politicas e Administração. Primeiro dos sete filhos de comerciantes de linho, seu pai Max Webwe era também advogado e político, membro do "Partido Nacional Liberal", sua mãe Helene Fallenstein descendente de imigrantes huguenotes franceses. Nascido em 21 de abril de 1.864 na Turíngia, embora digam que nasceu em Berlim, sendo que este foi o local para onde foi com a sua família em 1.869 e iniciou seus estudos. Karl Emil Maximilian Weber, aos 13 anos já era um grande observador, na época costumava analisar ocorridos na escola e posteriormente davam anotações como frutos, dedicado aos estudos e à leitura não gostava muito de esportes, talvez por ser um garoto tênue em consequência de aos 4 anos ter adquirido uma meningite.
Mesmo sua maturidade sendo questionada, aos 17 anos ele era considerado um rapaz com conhecimento fora do comum, talvez tamanho conhecimento seja a resposta para o seu desinteresse pelas rotinas escolares e também as críticas que fazia a metodologia de ensino dos professores, Weber não era o tipo de filho que se submetia as normas de seu pai, se recolhendo quase sempre ao seu universo interior.
Max nunca precisou
se esforçar para obter a aprovação nas avaliações, de forma que
após o término do colégio este seguiu o seu pai e se matriculou
para cursar Direito, por possuir vasta intelectualidade não se
detinha apenas nas matérias do curso, mas se dedicava também a
disciplinas como filosofia, cultura, história e economia, fora as
discussões teológicas e filosóficas que participava.
Prestou um ano de
serviços militares ao completar 19 anos e como sempre usou o seu
senso crítico para opinar duramente ao treinamento ao qual teve que
se submeter durante esse período, segundo ele, submeter homens que
são seres pensantes a dominação, de forma que se parecessem com
máquinas as quais obedecem ordens automaticamente, era um total
desperdício.
Após se casar aos
29 anos com Marianne Schinitger, sobrinha neta de seu pai, Max Weber
lecionou economia em Berlim, tinha como característica ser obcecado
por trabalho e estudos, por esse motivo adoeceu e sofreu quadros
maníacos de trabalho intelectual, além de ser diagnosticado com
depressão severa. Mesmo estando de licença médica remunerada,
continuava trabalhando, mesmo tendo que fazer grandes esforços,
acreditava que o homem só estaria em sua plenitude quando trabalhava
e não aceitava ser pago sem estar em exercício.
Weber fazia análises
sobre as sociedades da idade média, observando aspectos
sociológicos, econômicos e culturais, crítico da política Alemã, foi um grande influenciador dela, sendo consultor dos negócios alemães no "Tratado de Versalhes" e da comissão responsável por redigir a "Constituição de Weimar", era um homem preocupado com a política e as questões de
ordem pública.
Faleceu em 14 de
junho de 1.920 em Munique, com um quadro de pneumonia, após o seu
falecimento sua esposa organizou e publicou suas 15 obras, a saber:
I) 1.889:
A
história das companhias comerciais na idade média;
II) 1.891: O direito
agrário romano e sua significação para o direito público e
privado;
III) 1.895: O Estado
Nacional e a Política Econômica;
IV) 1.904: A
objetividade do conhecimento na ciência política e na ciência
social;
V) 1.904: A ética protestante e o espírito do capitalismo;
VI) 1.905: A
situação da democracia burguesa na Rússia;
VII) 1.905: A
transição da Rússia a um regime pseudoconstitucional;
VIII) 1.906: As seitas
protestantes e o espírito do capitalismo;
IX) 1.913: Sobre
algumas categorias da sociologia compreensiva;
X) 1.917/1.920: Ensaios
Reunidos de Sociologia da Religião;
XI) 1.917: Parlamento
e Governo na Alemanha reordenada;
XII) 1.917:
A
ciência como vocação;
XIII) 1.918: O sentido
da neutralidade axiológica nas ciências políticas e sociais;
XIV) 1.918: Conferência
sobre o Socialismo;
XV) 1.910/1.922:
Economia e Sociedade;
Por: Jéssica Medeiros
Veja também:
Nenhum comentário:
Postar um comentário